BLOGUEIRO DE PRIMEIRA VIAGEM - Abandonar o navio?

Por: Anderson Gonçalves




Resolvi escrever esta matéria unicamente por que não encontrei outra inspiração...
Como blogueiro iniciante, começo a sentir as dificuldades no ramo e a falta de motivação, que acredito ser um problema peculiar a todos nós que começamos um projeto no qual não temos intimidade alguma. É algo totalmente novo. Mas o que não é novidade é a chamada frustração.
Ainda não me sinto assim. Na verdade, o meu blog até que me surpreendeu um pouquinho, e graças ao diHITT, é claro. Mas notei que tudo o que colhi neste site fora apenas alguns grãos de trigo. Ainda não foi possível obter a farinha e consecutivamente fazer a massa. E quem sabe se será?
Por enquanto concentro os meus esforços para driblar as estatísticas que revelam que 80% dos blogueiros novatos abandonam seus blogs antes mesmo de completarem um mês na rede, e por motivos simples como a falta de tempo. Mas o grande destruidor de blogs, sem dúvidas é o marasmo virtual. Sem movimento no blog - sem uma razão para o mesmo existir.
As minhas estatísticas pessoais revelam que pelo menos 90% dos meus visitantes linkam (não sei se essa palavra existe) pelo diHITT. E uma boa porcentagem destes, Talvez uns 50 ou 60%, nem se quer lêem a matéria. E mesmo os que a lêem, não mudam de página após concluir a leitura. Talvez uns 2% sim. O restante destes simplesmente voltam ao diHITT para talvez nunca mais retornar.
Este é um problema comum a qualquer web site do planeta - fazer os visitantes não só vir, mas voltar - Porém, é justamente nos de pequeno porte que essas estatísticas são mais sentidas.
Conseguir um público fiel, eu sei, leva tempo. Mas pode ser tempo demais para nós blogueiros que simplesmente não vemos razão em postar e postar, somente isso. Queremos interação, opinião. Coisa que um blog sem audiência não nos traz.
Vejo quase que diariamente artigos semelhantes a este, onde blogueiros novatos contam suas dificuldades em permanecerem com seus blogs ou especialistas que relatam o mesmo sobre a blogosfera.
E acreditem. As coisas se agravam quando vemos outros blogs na mesma.
Mas eu não reclamo muito da interação no meu blog. Sempre tem um ou outro postando seus comentários. Aos pouquinhos. Mas pra mim já está bom, tendo em vista que esperava menos.
Mas a pergunta frequente, a qual que me faço é; "Será que vai ser sempre o suficiente?"
Sei lá. Eu acho que todos nós esperamos progresso.
Como disse em outra matéria, não é legal que busquemos a popularidade a qualquer custo, que supliquemos por ela. Mas de um jeito ou de outro, todos nós esperamos um pouco da popularidade. Que para alguns pode significar fama. Mas para outros simplesmente reconhecimento de um trabalho árduo. ? Onde foi que eu ouvi isso?

São tristes os relatos de pessoas com talento, com bom conteúdo para postarem em seus blogs, mas com motivação nenhuma de fazê-lo. E quando me sinto meio desmotivado também, como agora, fico igualmente triste, mas não por mim, porque sei que pela manhã já estarei “animadão” de novo com o blog, mas por entender como tantos amigos blogueiros se sentem quando dão parte de si em uma obra e essa parte se perde no espaço, no tempo. Não retorna mais.

Para concluir, preciso dizer que me sinto muito feliz em fazer este blog. Foi a descoberta do ano pra mim. E hoje, tecnicamente, faz um mês que ele está na rede! Será que já não faço parte das estatísticas? Bom, é muito cedo pra dizer.
Mas motivado ou não, sei que cada vez que posto uma matéria sobre o meio ambiente, a sociedade em geral, algum exame de consciência ou simplesmente sobre humor; estou plantando uma semente que acredito ser boa.
Mas não sou eu quem fará a colheita.
Não depende de mim exclusivamente a fertilidade da terra.
A mim só compete plantar.
E é claro, esperar.
Então só poderei saber ao certo se valeu apena com o passar do tempo.
E serão vocês, meus novos amigos, que poderão fazer o tempo passar da melhor maneira o possível para este blog.
Por hora, só tenho a lhes agradecer por terem o prestigiado com suas valorosas visitas.
Um grade e sincero obrigado, de coração!